Como quem gritava uma canção de ninar
ela dançou
fala de coisas tristes
e recitava poesias belas
Fazia e refazia amor
com homens
que só iam, só passam
Era feliz assim!
Sem porto
Sem estaca
Sem estanca
Acreditava em quase tudo que lhe diziam
quase
Tinha medo do amor
de amar
Receio de estar
e ficar
Cantarolava a todo instante
o que sentia
A fome que lhe apertava
Os sapatos que lhe doíam
Recriava o que não tinha
e se assumia
Era feliz assim!
Tinha de tudo nas mãos
e a seus pés
esta mulher
e grita
pulava
surrava
sorria, quando queria
entrançava o cabelo
e também coloria
Falava a verdade e a destorcia
brincava
de roda
elástico
amarelinha
Era feliz assim!
Sem porta
sem sala
sem cozinha
Só uma janelinha!
*MAriA piNhEiro*
sábado, 25 de agosto de 2007
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Carnalmente
Depois da festa
tudo acabou!
A flor apagou-se e
Maria vestiu-se
Para nunca mais?
Depois de ir embora
tudo era riso e lágrima
lindo, porém doloroso
A duvida do nunca mais
rastejou-se pela sua cabeça
e alojou-se nao sei onde.
Doendo cada dia mais
intenso, cada dia menos
Maria voltou!
Com o mesmo pesar duvidoso
Maria entregou-se a tal cavalheiro
que nao possuía escudo, nem espada
nem armadura, nem nada
Era nada o que Maria queria?
Novamente, depois da festa
Maria vestiu-se
beijou
e foice
Com o mesmo pesar e a mesma dúvida
Com o mesmo riso e as mesmas lagrimas
Era aquele cavalheiro que Maria queria?
Depois de alguns lugares sem o ver
Depois de algumas festas sem despir-se
Maria acreditou...
Era o tal que queria!
Cheio de comportamentos errantes e
sem nada a lhe oferecer
Mas era nada o que Maria queria!
Nada como quem queria do beijo a perdição
que era o que lhe bastava
enchendo-se de coragem
Maria, foi ao encontro do tal
que a deixou esperando no nada
pois era o que tinha a lhe oferecer!
*mARiA PinHeIro*
tudo acabou!
A flor apagou-se e
Maria vestiu-se
Para nunca mais?
Depois de ir embora
tudo era riso e lágrima
lindo, porém doloroso
A duvida do nunca mais
rastejou-se pela sua cabeça
e alojou-se nao sei onde.
Doendo cada dia mais
intenso, cada dia menos
Maria voltou!
Com o mesmo pesar duvidoso
Maria entregou-se a tal cavalheiro
que nao possuía escudo, nem espada
nem armadura, nem nada
Era nada o que Maria queria?
Novamente, depois da festa
Maria vestiu-se
beijou
e foice
Com o mesmo pesar e a mesma dúvida
Com o mesmo riso e as mesmas lagrimas
Era aquele cavalheiro que Maria queria?
Depois de alguns lugares sem o ver
Depois de algumas festas sem despir-se
Maria acreditou...
Era o tal que queria!
Cheio de comportamentos errantes e
sem nada a lhe oferecer
Mas era nada o que Maria queria!
Nada como quem queria do beijo a perdição
que era o que lhe bastava
enchendo-se de coragem
Maria, foi ao encontro do tal
que a deixou esperando no nada
pois era o que tinha a lhe oferecer!
*mARiA PinHeIro*
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